Copa do Pantanal

Riva destaca início das obras do VLT em Cuiabá e Várzea Grande


Deputado estadual José Riva - Defensor intransigente do VLT
O semestre será ainda mais movimentado em Cuiabá e Várzea Grande com o início das obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT.  O edital será lançado nesta sexta-feira (17) e representa um marco no desenvolvimento de Mato Grosso. O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD) foi incisivo na escolha desse modal que daqui a 30 anos ainda será eficiente para o transporte de passageiros.
Cumprindo agenda em Brasília ontem, Riva destacou que as obras de adequação à Copa do Mundo deixará um legado invejável graças aos investimentos que serão feitos em Mato Grosso. Reconhece que o maior presente que os gestores públicos podem dar ao Estado é agir com responsabilidade nas ações que serão feitas. “Lutamos pela implantação do melhor meio de transporte público para Cuiabá e Várzea Grande, ou seja, pela mobilidade urbana adequada em respeito ao cidadão”, disse, ao acrescentar que o Parlamento será rigoroso na fiscalização dos investimentos.
Autor da primeira audiência pública que discutiu a viabilidade do VLT em 2008, Riva defende que o Governo do Estado tem condições de concluir as obras dentro do cronograma previsto para o mundial. Também pondera que esse empreendimento será o grande legado às gerações futuras.
O secretário da Secopa, Eder Moraes, que acompanhou ontem o governador Silval Barbosa, em Brasília, lembrou os desafios enfrentados até o aval da Caixa Econômica Federal – CEF e da Secretaria do Tesouro Nacional – STN, para lançar o edital do VLT. "Para se chegar até aqui, foram grandes desafios que a sociedade acompanhou. Foi preciso perseverança, insistência e a participação efetiva da Assembleia Legislativa na pessoa do presidente José Riva, dos prefeitos de Cuiabá e Várzea Grande", disse.
O edital de licitação será lançado nos moldes do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que será discutido hoje (16) em audiências públicas no Centro Cultural da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT e na Câmara Municipal de Várzea Grande.
O modal está orçado em R$ 1,2 bilhão, recursos que serão obtidos por meio de empréstimo junto à Caixa Econômica Federal. O montante está estruturado da seguinte forma: os R$ 423 milhões que já haviam sidos aprovados serão redirecionados para o VLT e os outros R$ 740 milhões serão viabilizados por meio de novo empréstimo com a Caixa Econômica Federal (com recursos do BNDES). O início das obras está previsto para o primeiro semestre de 2012.

Fonte: Assessoria da Presidência da Assembleia Legislativa/MT


`A Copa Verde é nossa`, demonstram obras do Mundial em MT

foto da maquete da Arena Pantanal - já em construção
Um país bonito por natureza quer mostrar que é possível realizar um evento desta magnitude com o menor impacto ambiental possível. E deixando ainda um legado social através do envolvimento das comunidades. Uma agenda de sustentabilidade já vem sendo adotada por todos os ministérios e órgãos públicos estaduais envolvidos nos preparativos para a Copa. 

Cuiabá foi escolhida uma das cidades-sede do Mundial da Fifa pela oportunidade de mostrar ao mundo nosso patrimônio ambiental. Nada mais natural, portanto, que a Copa em Mato Grosso lidere este esforço nacional pela sustentabilidade em todas as ações. 

E a sustentabilidade já está em campo aqui, antes mesmo do apito inicial. A Arena Pantanal, item número 1 para a realização do evento, é um exemplo de construção ambientalmente sustentável. 

A preocupação começou ainda no projeto, contratado pelo Governo do Estado em 2009 junto à GCP Arquitetos. O projeto da Arena Pantanal foi premiado com a medalha de ouro na categoria Empreendimentos Públicos do The Americas Property Awards 2010, oferecido pela Americas Property Awards em parceria com a Bloomberg Television e o Google. 

O novo estádio cuiabano se destacou pela presença de itens de um conjunto de itens para redução do consumo energético e para armazenamento e reuso da água das chuvas, além da arborização interna e no seu entorno. 

O reconhecimento internacional se deu por conta do comprometimento da obra com a sustentabilidade, a responsabilidade socioambiental e a requalificação urbana que ela irá produzir na cidade de Cuiabá. 

O projeto da Arena Pantanal pode ser considerado modelo no que se refere à responsabilidade socioambiental. Por priorizar conceitos de sustentabilidade ainda no projeto, a Arena de Cuiabá é um dos quatro estádios brasileiros que estão em pleno processo de obtenção da certificação LEED - selo que designa as construções sustentáveis, de acordo com os critérios de racionalização de recursos de energia e água. A certificação “verde” é conferida pela Green Building Council, através do LEED – Leadership in Energy and Environmental Design (ou Liderança em Design de Energia e Meio Ambiente). 

O certificado assegura que a obra usa água de forma responsável, é energeticamente eficiente e só utiliza materiais que não espalham pegadas de carbono por aí. O Consórcio Santa Bárbara-Mendes Júnior, contratado pela Agecopa para a construção da Arena, adota todas as medidas recomendadas pela norma. 
Construção sustentável 
Para colocar em prática todos estes conceitos de obra sustentável, a construção da Arena Pantanal inclui várias ações como o reaproveitamento de água, captação e tratamento de esgoto, coleta seletiva de materiais, limpeza sistemática dos veículos que atuam no canteiro, eliminação da poeira e redução da poluição sonora. 

Nenhum detrito da demolição do antigo Estádio José Fragelli foi descartado, o que evitou a poluição de outras áreas. Todo o material de alvenaria foi reciclado e adicionado para aterragem do solo. Metais também foram reciclados em siderúrgicas e reutilizados como insumo na obra. 

Também a utilização da madeira no canteiro de obra é objeto de atenção especial. Toda ela tem origem controlada e é certificada pelos órgãos de controle ambiental. Mesmo assim a preocupação é usar o mínimo possível de madeira, o que vem sendo obtido usando pré-moldados com estruturas metálicas em quase todo o projeto. 

O projeto de consumo e reuso da água inclui a captação de água pluvial, possibilitando uma redução de 40% no consumo dentro da obra. Boa parte da água consumida no canteiro de obra é fruto de reuso. São dois tanques com capacidade para 2.500 litros, onde é feita a decantação e filtragem da água usada no processo. Essa água é usada em parte na cura do concreto e na lavagem dos caminhões betoneiras, voltando novamente aos tanques de decantação para novo ciclo. 

Uma miniestação de efluentes foi construída no canteiro para captar o esgoto originário dos banheiros e de outras atividades desenvolvidas. Todo o projeto de construção da nova Arena não prejudicará o sistema hídrico e o lençol freático. 

Parâmetros ecológicos 

Para amenizar o calor das pavimentações cobertas e das áreas relacionadas, serão instalados pisos e coberturas que atenderão aos parâmetros LEED. As paredes da Arena serão pintadas com tintas livres de VOCs (componente orgânico volátil) e cerâmicas ou porcelanatos com algum grau de material reciclado em sua composição. 

Para a área externa da Arena, como na praça de acesso, será utilizado piso em placas de concreto com SRI (Solar Reflectance Index) 29, e alguns pisos permeáveis, tais como, concrebrita, seixos e cobertura vegetal, evitando desta forma ilhas de calor e contribuindo com a drenagem natural das águas de chuva. 

A Arena Pantanal terá 12 elevadores. Neles estão previstos comandos eletrônicos e sensores de presença para desligar as luzes quando parados. Além disso, os elevadores devem ser programados para economizar os percursos a serem percorridos. 

O paisagismo da Arena será realizado com espécies nativas, exemplares da Mata do Cerrado e Floresta Amazônica, uma vez que a região de Cuiabá possui estas espécies de vegetação, eliminando assim a necessidade de irrigação artificial

Fonte: Secom/MT

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