domingo, 24 de março de 2013

EM MATO GROSSO - PARE ESTA OBRA QUE EU QUERO DESCER...

OPINIÃO

Francisco Delmondes Bentinho

Na vanguarda de tantos acontecimentos importantes de nossa boa terra de Rondon, sempre acontecem aqueles que tentam de qualquer forma tentar empanar o brilho de grandes conquistas, quer seja pelo seu desamor pela causa comum, ou pela inveja por não ser partícipe direto das decisões acertadas, que vão colocar Cuiabá e Mato Grosso num patamar de igualdade com tantas quantas cidades e estados importantes deste nosso imenso rincão brasileiro.
Temos acompanhado pela imprensa que as obras não vão terminar no tempo da programação pré agendada, que os projetos são muito arrojados para uma população de uma capital como Cuiabá, que o VLT - Veículo Leve Sobre Trilhos não terá a demanda que justifique tão grandes empreendimentos. No entanto, temos a certeza que assim como Juscelino foi considerado fora dos padrões por idealizar uma capital federal (Brasília), bem no Centro-Oeste Brasileiro, especificamente no cerrado central das terras goianas, e que hoje, o seu empreendimento arrojado, é um dos mais belos cartões postais de nosso País, assim também se descortina em Cuiabá e na Baixada Cuiabana os mais avançados projetos de desenvolvimento e progresso de todos os tempos e que será marco histórico para a posteridade.
Sem sombra de dúvidas, podemos afirmar que os administradores de hoje e ao seu tempo serão lembrados como aqueles que tiveram a coragem de lutar bravamente para trazer tantas obras, essenciais ao bem comum, como as que estão sendo construídas agora e que ficarão como "testemunha ocular da história", como dizia um comunicador.
De tantas injunções jurídicas e tantas determinações de parar obras, MT tem perdido financeiramente, cuja conta será repassada sempre para a já sofrida população.
Tribunais, em que se encontram homens, capazes de erros e também de acertos, também se cometem injustiças, quando é para proteger o certo a ser feito. No entanto, há que se notar que muitas e muitas vezes os holofotes falam mais altos, trazendo para o cenário da mídia, imagens carregadas de que eu sou o dono da verdade, daqueles que buscam sair do marasmo ou do ostracismo que o próprio tempo há de fazer a justiça.
Num determinado tribunal, uma figura de um "douto" chamado para julgar, não visitava a sua querida ou não querida genitora, por esta viver humildemente em uma pequena cidade.
Ora vejam os senhores leitores: se o ferrenho julgador não tem uma atitude de carinho para com a sua genitora, que capacidade imparcial terá este para lidar com as coisas públicas.
Temos acompanhado que alguns julgadores param processos licitatórios, param obras em andamento denunciam supostas irregularidades e muitas vezes esquecem que estão dando prejuízos a toda população, quando deveria haver um consenso de chamar os responsáveis para os acertos, sem parar obras em andamento, e sem o denuncismo por suposições. Ao invés de suposições, o certo é denunciar com farta documentação de onde acontecem os desmandos ou irregularidades.
Há poucos dias lemos na imprensa que determinado julgador suspendeu licitações, por supostas irregularidades.
Olha só, supostas irregularidades. O campo da suposição é utilizado por muitos que não querendo usar o caminho da certeza ou do entendimento, simplesmente, pelo fato de ter ao seu comando, a caneta para determinar decisões, não analisando quantos serão prejudicados pela atitude tomada.
Quando nosso estado passa por momentos de dificuldades nas estradas de terra, uma canetada suspende a tomada de licitação, atrasando o atendimento de tantos quantos sofrem nos atoleiros e nas pontes caídas por este imenso território mato-grossense.
Enquanto não houver um processo democrático de escolha daqueles que serão os julgadores, e a indicação política comandar esta escolha, teremos casos até de exemplo de "capitania hereditária" onde o pai passou para o filho o disputadíssimo cargo de conselheiro do TCE em Mato Grosso, caso bastante criticado pela população.
É hora de abraçarmos as causas comuns e fazer o que há de melhor para atender ao tão sofrido povo de nosso Mato Grosso.
Francisco Delmondes Bentinho - e-mail : fd.bentinho@uol.com.br


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