A Delta Construções (empreiteira investigada por suas ligações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira) foi contemplada com R$ 104 milhões em recursos provenientes de emendas parlamentares, desde 2009. Mais da metade deste valor acabou financiando obras no Centro-Oeste, região do diretor Cláudio Abreu, acusado de ser um dos braços de apoio do esquema criminoso do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o "Carlinhos Cachoeira".
De acordo com reportagem do Estado de São Paulo, emendas provenientes da bancada federal mato-grossense, que foram destinados para a empresa, somaram R$ 25,4 milhões. Este valor ficou abaixo somente das emendas da bancada de Mato Grosso do Sul, no valor de R$ 27,8 milhões. A bancada de Goiás destinou R$ 2,1 milhões em emendas para obras vencidas pela empresa. Na região, ao todo, foram 17 emendas de bancada, que somadas chegam a R$ 55,4 milhões. Todo este valor já foi desembolsado pelo governo para a construtora.
Ainda segundo a reportagem, "essas emendas foram apresentadas em conjunto por bancadas estaduais, estratégia que, não raro, serve para impedir a identificação do verdadeiro padrinho dos recursos. Esse tipo de emenda costuma ser liberado com prioridade pelo governo federal e geralmente escapa de cortes orçamentários".
Os dados constam do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). Estes R$ 104 milhões correspondem ao que a União empenhou (comprometeu-se a pagar) por meio de 48 emendas, todas para obras de manutenção e adequação de trechos rodoviários, tocadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
De acordo com reportagem do Estado de São Paulo, emendas provenientes da bancada federal mato-grossense, que foram destinados para a empresa, somaram R$ 25,4 milhões. Este valor ficou abaixo somente das emendas da bancada de Mato Grosso do Sul, no valor de R$ 27,8 milhões. A bancada de Goiás destinou R$ 2,1 milhões em emendas para obras vencidas pela empresa. Na região, ao todo, foram 17 emendas de bancada, que somadas chegam a R$ 55,4 milhões. Todo este valor já foi desembolsado pelo governo para a construtora.
Ainda segundo a reportagem, "essas emendas foram apresentadas em conjunto por bancadas estaduais, estratégia que, não raro, serve para impedir a identificação do verdadeiro padrinho dos recursos. Esse tipo de emenda costuma ser liberado com prioridade pelo governo federal e geralmente escapa de cortes orçamentários".
Os dados constam do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). Estes R$ 104 milhões correspondem ao que a União empenhou (comprometeu-se a pagar) por meio de 48 emendas, todas para obras de manutenção e adequação de trechos rodoviários, tocadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Só Notícias/Alex Fama
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