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Alesc aprova PEC que altera forma de publicação dos atos públicos dos municípios catarinenses

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Presidente do TCE-MT recebe comenda da Câmara de Cuiabá

O presidente do TCE, conselheiro Antonio Joaquim, foi homenageado com o Título Honorífico do Mérito Legislativo "Gervásio Leite".

Estratégia da Assessoria de Comunicação é case de sucesso do TCE-RS

O Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul apresentou a estratégia da Assessoria de Comunicação Social (ASC) como case de sucesso durante o Seminário Boas Práticas no V Encontro Nacional dos Tribunais de Contas.

TCE apresenta primeiros resultados da auditoria no transporte coletivo da Grande Cuiabá

A Secretaria de Controle Externo de Auditorias Especiais do Tribunal de Contas de Mato Grosso fez uma apresentação de informações para a auditoria no transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

DIAS SOMBRIOS.

   
                                                                                                                             Brasigóis Felício *

Passam os brasileiros por dias sombrios, em que temem sair às ruas, a passeio ou a trabalho, e serem vítimas do clima de salve-se-quem puder, do pânico e da violência que tomaram conta de campo e cidades deste país entregue ao desgoverno, à incompetência e à irresponsabilidade.
                
O simples fato de ligar o aparelho de televisão, ou de acessar as mídias e redes sociais conecta-os ao absurdo de verem cenas de horror cotidianas, banalizadas pela repetição: arrastões que antes alcançavam as praias, os restaurantes, bares e shopping-centers, mas que agora atingem a população nas salas e quartos de hospitais, na sofrida que busca – muitas vezes em vão – alívio para sofrimento.
                
Agindo com brutalidade, cinismo e violência, mas ostentando a naturalidade de quem tem garantia de impunidade, bandos armados fizeram um arrastão em um hospital, no Rio de Janeiro: e foram levando de cidadãos enfermos e funcionários os poucos pertences e o magro dinheiro necessário à sobrevivência.
               
  Em uma UPP do Morro do Livramento – que dizem ter sido pacificado, mas que sofre com a violência do tráfico armado com equipamento bélico de guerra, uma militar levou um tiro pelas costas, quando chegava para o trabalho. Executava um projeto na área da psicologia, visando tirar crianças e jovens dos horrores das ruas.
A militar morreu na hora, e outro policial foi baleado na perna.Tal é a insegurança em que trabalham policiais destacados a trabalhar nas chamadas UPPs do Rio, que vivem eles em pânico, sabendo que sua vida está por um fio.Pensar que estão ali para assegurar a paz aos cidadãos e cidadãs – não podem garantir sequer a sua própria sobrevivência!

No costumeiro capítulo do caos elétrico, instalado no país na gestão petista, e agravado nos anos Dilma à frente do ministério das Minas e Energia e na presidência da República, temos o rotineiro espetáculo da negação cínica: para quem, no ato de lançamento de sua candidatura à Presidência da República, garantiu que nunca mais haveriam apagões no Brasil, já sofreu o país mais de 80, de pequena monta, sem falar nos médios e grandes, que produziram transtornos, paralisaram trens, metrô e semáforos, em amplitude nunca antes vista neste país, abrangendo a quase totalidade dos estados, por horas seguidas.

Pior é ver a explicação do Ministro das Minas e Energia, ou de seus secretários e técnicos, a garantir que os apagões se dão “porque o sistema de segurança funciona perfeitamente”. Entende-se com suas falas que devemos nos acostumar com o desastre das interrupções do fornecimento de energia elétrica, ou que ele faz parte de uma “normalidade” só concebível em República bananeira – perfil ao qual o Brasil vem tragicamente se adequando. Seria apenas triste, se não fosse espantosamente trágico!

*   (Brasigóis Felício é escritor e jornalista. É membro da Academia Goiana
De Letras, onde ocupa a cadeira 25)

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