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Brasileiros lideram em número de jornalistas mortos em 2016

Em outubro, o Brasil aparecia em quarto lugar no ranking da ONG Repórteres sem Fronteiras.

Alesc aprova PEC que altera forma de publicação dos atos públicos dos municípios catarinenses

Para o presidente da Adjori/SC, Miguel Ângelo Gobbi, a ampla divulgação da aplicação dos recursos é imprescindível para garantir a transparência dos gastos municipais.

Presidente do TCE-MT recebe comenda da Câmara de Cuiabá

O presidente do TCE, conselheiro Antonio Joaquim, foi homenageado com o Título Honorífico do Mérito Legislativo "Gervásio Leite".

Estratégia da Assessoria de Comunicação é case de sucesso do TCE-RS

O Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul apresentou a estratégia da Assessoria de Comunicação Social (ASC) como case de sucesso durante o Seminário Boas Práticas no V Encontro Nacional dos Tribunais de Contas.

TCE apresenta primeiros resultados da auditoria no transporte coletivo da Grande Cuiabá

A Secretaria de Controle Externo de Auditorias Especiais do Tribunal de Contas de Mato Grosso fez uma apresentação de informações para a auditoria no transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

MÁRCIO MARTINS E UMA TONELADA DE OURO



Na última entrevista com Márcio Martins, no presídio do Carumbé, perguntamos o que é que lhe garantia a vida, depois de tantos acontecimentos em sua vida, principalmente depois de ter fugido do Quartel do Comando da Policia Militar, na rua XV de Novembro no Porto, quando causou muitos contratempos para a Secretaria de Justiça, comanda por Oscar Travassos e para a Policia Militar.
A sua resposta foi de que havia um quê, que lhe garantia que não seria morto enquanto tivesse consigo uma tonelada de ouro e que somente ele sabia onde estava este precioso tesouro.
Foi justamente o secretário Oscar Travassos, quem autorizou a nossa ida ao presídio do Carumbé, para podermos dar continuidade ao nosso trabalho jornalístico.
Este era apenas um dado da fortuna, já que haviam muitos outros bens, como fazenda, gado, imóveis, aviões, caminhões tanques, camionetes, postos de combustível.
Esta sua fortuna, foi fruto de sua permanência na região do garimpo, quando aportou, na cidade de Peixoto de Azevedo, depois Guarantã do Norte e por último no, hoje Distrito de Castelo do Sonho, que pertence ao município de Altamira, e fica distante mais de oitocentos quilômetros, um do outro.
Nesta sua resposta sentimos também que por trás de toda sua atividade, havia a esperança de que tudo fosse resolvido de uma maneira que não fosse a sua morte, talvez por que acreditasse que haveria importantes figuras da política da época que o pudesse proteger, confiando na sua riqueza.
(Francisco Delmondes Bentinho - e-mail: fd.bentinho@uol.com.br)

MÁRCIO MARTINS - O RAMBO DO PARÁ



Revendo os meus arquivos de matérias escritas e publicadas encontrei vasto material das reportagens que fizemos com Márcio Martins, tanto em Peixoto de Azevedo, quando de sua prisão, naquela Comarca onde foi gerado o processo, que levou a assinatura do Juiz de Direito Dr. Francisco Marques da Silva, que hoje está aposentado, e em Cuiabá, em sua última entrevista concedida, nas dependências do presídio do Carumbé.
Nesta sua entrevista, no Carumbé, no sábado, antes da sua fuga, que aconteceu, nos primeiros dias da semana seguinte, fomos acompanhado pelo fotógrafo Edson Rodrigues, que fez as fotos, no momento da entrevista e acreditamos serem as últimas fotos tiradas do Márcio Martins, ainda em vida.
Destas matérias que foram publicadas no jornal Vale do Peixoto, cujo arquivo foi destruído, restam apenas as fotos, e duas fitas gravadas na época.
Foi um dos momentos de muitas informações, pois o ouro era a mola que movia as cidades do Nortão de Mato Grosso, quando o município de Peixoto de Azevedo era considerado como a Nova Serra Pelado do Norte de nosso estado.
Um fato interessante, e que publicamos na época foi o questionamento ao Juiz se ele havia dado o perdão no processo de Márcio Martins, pois com a morte cessam os efeitos legais sobre o "de cujus", e sua resposta foi de que ainda não havia dado o perdão, pelas dúvidas sobre se seria mesmo Márcio Martins  que havia morrido.
Pensamos até em editar um livro, baseado nas riquezas da região, incluindo aí os fatos corriqueiros, e que tiveram repercussão, como foi também o caso dos "Queimados Vivos de Matupá", cuja cena foi filmada e bastante divulgada na época, chamando a atenção de muitos.
Hoje, no entanto, reina paz e uma sociedade ordeira e laboriosa vive tranquila, tendo como instrumento de desenvolvimento, o trabalho em várias frentes de atividades.
(francisco Delmondes Bentinho - e-mail:fd.bentinho@uol.com.br

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