terça-feira, 8 de maio de 2012

POR MAIORIA, TRE NEGA PEDIDO DE CASSAÇÃO DE SILVAL



Maioria dos magistrados acompanhou relator,

 que disse não ver ato ilícito na atitude do governador


O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) inocentou o governador Silval Barbosa (PMDB) da acusação de abuso do poder econômico nas eleições de 2010, feita pela coligação "Mato Grosso Melhor Pra Você", que era encabeçada pelo empresário Mauro Mendes (PSB). 
Com a decisão da Justiça Federal, o peemedebista mantém o mandato conquistado no pleito, quando buscou a reeleição ao Palácio Paiaguás. O processo de Mendes será arquivado.
Na sessão da noite desta terça-feira (8), presidida pelo desembargador Rui Ramos, a maioria dos juízes acompanhou o voto do relator, Gerson Ferreira Paes, e absolveu o chefe do Executivo das acusações. Foram cinco votos a favor de Silval - dos juízes Sebastião Arrudam, Samuel Frando Dália Júnior, André Pozzeti e Francisco Mendes - e um pedido de vistas, do juiz federal Pedro Francisco.
O relator Gérson Ferreira Paes, ao final de sua explanação, observou que, quando nada, teria havido uma confusão no contexto das agendas, considerando que Silval Barbosa e o governador "são a mesma pessoa". Para o magistrado, não é ilícito pedir votos num comitê de campanha.
O grupo político formado pelo PSB, PPS, PDT e PV acusou o governador de ter promovido uma reunião político-eleitoral, supostamente usando recursos da Empresa Mato-grossense de Pesquisa Assistência e Extensão Rural (Empaer), durante a campanha eleitoral.
Em entrevista, após um ato público na Arena Pantanal, na manhã de segunda-feira (7), Silval confirmou a realização do encontro, mas negou que tenha usado dinheiro público para isso. “A reunião política houve, mas não com abuso de poder econômico, nada disso”, afirmou.
“Eu reuni praticamente todos os servidores, fora de expediente, como foi o caso dessa [na Empaer]. E, na minha avaliação, essa foi a reunião mais desorganizada que houve na minha campanha. E é a que mais estão polemizando”, declarou Silval.
Em caso de cassação, o presidente do Legislativo Estadual, José Riva (PSD), assumiria o Governo interinamente, e convocaria eleições suplementares para a população escolher um novo governador.
ANA ADÉLIA JÁCOMO
DA REDAÇÃO

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