Todas as vítimas foram pegas de surpresas enquanto transitavam pela rua Santa Terezinha, próximo a uma curva apontada como perigosa por alguns dos habitantes do local. Ali em cima da motocicleta, Rosimeire Maria Luz, Andréa Patrícia Luz Arruda e A.P.L.A, foram surpreendidas pela caminhonete modelo L 200 conduzidas e ocupadas por adolescentes, que seguiam em rota de fuga logo após terem cometido um assalto no bairro Jardim Shangri-lá.
A perseguição durou bastante tempo e seguiu pela Avenida Carmindo de Campos até o bairro residencial. O carro em que estavam os menores infratores, além de ter atropelado as três vítimas, ainda atingiu um segundo veículo que com a força do impacto, invadiu uma das residências, destruindo toda a parte posterior da casa. Quanto a Rosimere e Andréa, tiveram seus corpos arremessados para o interior de um corredor. A menor foi parar no telhado.
Toda essa descrição trágica do fatídico momento em que os moradores da região se viram envolta em uma ocorrência policial pode ser agravada ainda pelos relatos de testemunhas, que afirmam que os PMs não estavam cumprindo com as normas necessárias durante procedimentos de perseguição nas ruas. Nesse caso, o giroflex teria que estar ligado justamente para sinalizar que de fato, a atenção deveria ser redobrada devido a algum acontecimento.
A reportagem do Olhar Direto foi até o local do acidente para tentar conversar com os proprietários da residência em que as vítimas foram arremessadas, mas não obteve sucesso. Segundo informaram os vizinhos, todos estavam dormindo após terem passado um período intenso de esclarecimentos a cerca do acontecido. Os demais moradores preferiram não se manifestar.
Olhardireto
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