terça-feira, 24 de abril de 2012

EMPRESÁRIO DIZ QUE SE ALGUÉM TENTOU EXECUTÁ-LO, SÓ PODE SER SEU EX-SÓCIO



O empresário Valdinei Mauro de Sousa protocolou queixa-crime na polícia na sexta-feira (20) apontando que se a suposta tentativa de assalto cometida no último dia 12 contra ele foi de fato um atentado, existiria apenas uma pessoa interessada na ação: seu ex-sócio Filadelfo dos Reis Dias, do Grupo Dias, e da BNM Mineração.

Valdinei e seu amigo Wanderley Torres, dono da construtora Trimec, estavam visitando a mineradora localizada dentro de uma propriedade recém adquirida por Valdinei na região da Praia Grande, em Várzea Grande, quando foram surpreendidos na saída por quatro assaltantes.

Eles haviam assaltado funcionários da mineradora e tentaram fazer com que Valdinei e Wanderley descessem do veículo blindado em que estavam. Entretanto, eles resolveram não parar a camionete e acabaram alvejados por cerca de 20 disparos. Torres chegou a ser baleado.

“Não estou acusando, mas também não tenho inimigo, problema com ninguém. Só com esse cara”, resumiu Valdinei a respeito de Filadelfo, lembrando que também trata-se da única pessoa que alguma vez já ameaçou sua vida.

Os dois foram sócios no ramo de mineração mas romperam por iniciativa de Valdinei, alegando que Filadelfo não estava mais cumprindo com sua parte da sociedade. Depois disso, teve inicio uma “perseguição empresarial” por parte de Filadelfo, com denúncias contra Valdinei no Ministério Público, no Ministério do Trabalho, no Departamento Nacional de Produção Mineral, no Ibama e na Sema.

Além da perseguição empresarial, Valdinei diz ter sido vítima de ameaça contra sua vida e, por isso, passou a usar de mais precaução ainda no seu dia-a-dia por ter atentados como o ocorrido na mineradora – empreendimento este localizado em fazenda que o próprio Filadelfo estaria disputando com ele.

Por sua vez, Filadelfo declarou-se surpreso ao Olhar Direto a respeito da queixa-crime protocolada pelo ex-sócio.

“Desconheço esse assunto. Isso tem que ser tratado na Justiça. Mas para acusar ele tem que ter provas e eu vou entrar com medida judicial no momento. Não tenho nada contra ele e não entendo. Isso foi uma surpresa para mim”, afirmou o empresário nesta segunda-feira.

Já a polícia informou que continua investigando o atentado cometido contra Valdinei como crime de roubo.
olhardireto da Redação - Renê Dióz

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