domingo, 4 de março de 2012

FABRIS AFIRMA QUE NÃO VAI "BATER PÉ" POR VAGA NA AL


Foto: Hipernotícias
O deputado Gilmar Fabris (PSD) adiantou que não vai bater o pé contra a orientação do partido de entrega dos cargos no governo estadual, medida que pode lhe custar a vaga na Assembléia Legislativa (AL). “Eu vou obedecer às ordens do partido, o que for decidido eu vou obedecer”, resumiu o parlamentar.
Sacramentada na última quinta-feira (02), a entrega dos cargos outrora ocupados pelo PSD no governo de Silval Barbosa (PMDB) tem como conseqüência automática, caso a direção socialdemocrata não tome qualquer medida no sentido contrário, a volta do deputado José Domingos Fraga (PSD) a seu mandato na AL, o qual vinha sendo exercido pelo suplente, Fabris, graças ao “empréstimo” do titular ao staff do Executivo na Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf).
Por enquanto, segundo Fabris, as conversações dentro do partido sobre seu destino político não iniciaram; devem ser feitas a partir de segunda-feira em reunião ainda sem data da executiva do PSD.
Fabris também desmentiu especulações da última semana segundo as quais estaria de olho em uma vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE). “Nunca tratei de TCE com ninguém, está fora dos planos. Tem gente que quer porque quer ir para o Tribunal, mas eu quero é estar na atividade. Eu gosto de adrenalina, disputar eleição...”.
Deixando a AL, Fabris necessariamente perde o foro privilegiado, o que é apontado como fator de complicação com a Justiça para o parlamentar. Seu nome foi apontado nas investigações policiais que resultou na operação 'Cartas Marcadas', em dezembro do ano passado.
Nas vésperas da operação, quando Fabris havia recentemente retornado de licença à AL (em novembro), houve a especulação de que a volta consistia numa manobra devido à ciência por parte do deputado, de antemão, das investigações da Cartas Marcadas.
Na condição de deputado, falou-se à época, Fabris gozaria do foro privilegiado e se "blindaria" contra os efeitos da operação, como um eventual mandado de prisão. O deputado negou a manobra e apontou em entrevista coletiva após a operação que, na realidade, nenhuma irregularidade chegou a lhe ser imputada pela polícia.
Olhar direto - da Redação - Renê Dióz

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